No universo de gostos
Sabores destilados
Preencho meu copo
Pela ausência de tudo
Tua pele esquenta o vento
Cercando o ventre pelo doce suor
Procuro entender o seu mundo
De mantras exaltados
Exótica língua da menina
Descendo a ladeira de pedra
Tantas noites vagando pela Lapa
Sorriso bordado na saia
Saudade é o tempero
Do beijo boêmio
Abrindo a janéla
Olhar de sei lá
Ai meu Deus quem me dera
Atravessando o atlântico
Em rotas sagradas
Cortando o meu peito
Em hotéis vagabundos
Me faço em teus braços
Um soneto de espera
Até um dia...

sexta-feira, 24 de setembro de 2010
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Verso versões
Verso versando
Versões sobre o amor
Há quem me diga
Não pire não diga
Pois quem já falou
Sobre isso ou aquilo
Derramou-se em um grito
Que em seu peito calou
Pois isso com tudo
De morto me finjo
Clareando o sorriso
Controverso destino
Meu samba é um surdo
Marcando o idílico
Balançado com a dor
Versões sobre o amor
Há quem me diga
Não pire não diga
Pois quem já falou
Sobre isso ou aquilo
Derramou-se em um grito
Que em seu peito calou
Pois isso com tudo
De morto me finjo
Clareando o sorriso
Controverso destino
Meu samba é um surdo
Marcando o idílico
Balançado com a dor
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Frenético,movimento,intranqüilo...
Intranqüilo faço
Inacabado samba
Tento
Iludir o desengano
Em tintas negras
Sobre o esfarrapado pano
Do amor
Que teimo oferecer
Alinho
Versos sobre o tudo
Esperando de tua boca
A cada rima fria
Eterno segundo
Sobre mim
Equilibro o corpo
No cai não dá
Intranqüilo
Do seu frenético
Movimento
Intenso e profano
Sentido de tudo
Me faço em cores
Do absurdo
Inacabado samba
Tento
Iludir o desengano
Em tintas negras
Sobre o esfarrapado pano
Do amor
Que teimo oferecer
Alinho
Versos sobre o tudo
Esperando de tua boca
A cada rima fria
Eterno segundo
Sobre mim
Equilibro o corpo
No cai não dá
Intranqüilo
Do seu frenético
Movimento
Intenso e profano
Sentido de tudo
Me faço em cores
Do absurdo
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Alcance do soco
Invado a rua.Perdido me acho em meu tormento.De não ter.O que?Onde ir?Pra que?Pulo sem ver.
Continuo.Ideia de me jogar em um papel.Sem dó.Pelos olhos vidrados de ódio.
De quem nunca fez pó.Só ouço.Ela chora.Implora.Mas alto.Alto fico.Me lixo.Implícito
em me desfazer.Da minha carne.Me rasgo.Não sinto nada.Máquina falha.Imperfeição que transforma.
O lar dos estranhos em ruína.Cintila.Estrela do quando.Alucina.Porta da rua.Serventia.Sem volta.Bato
a porta.Sem volta.Rangendo a alma.Sem ceda.Sem pena.Queimo assim mesmo.A duras penas.Essas almas pequenas.Que não valem.Uma pena.Não valer.O que fazer?É assim.Quando tudo me dizia.Inevitável ausência.De mim.Comigo assisto.Assim como quem quer tudo.Um mundo.Se desfazer em solidão.Nos olhos.De almas sem cura.Sem colo.Sem nada.Opaco sorriso.De família.
Continuo.Ideia de me jogar em um papel.Sem dó.Pelos olhos vidrados de ódio.
De quem nunca fez pó.Só ouço.Ela chora.Implora.Mas alto.Alto fico.Me lixo.Implícito
em me desfazer.Da minha carne.Me rasgo.Não sinto nada.Máquina falha.Imperfeição que transforma.
O lar dos estranhos em ruína.Cintila.Estrela do quando.Alucina.Porta da rua.Serventia.Sem volta.Bato
a porta.Sem volta.Rangendo a alma.Sem ceda.Sem pena.Queimo assim mesmo.A duras penas.Essas almas pequenas.Que não valem.Uma pena.Não valer.O que fazer?É assim.Quando tudo me dizia.Inevitável ausência.De mim.Comigo assisto.Assim como quem quer tudo.Um mundo.Se desfazer em solidão.Nos olhos.De almas sem cura.Sem colo.Sem nada.Opaco sorriso.De família.
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Véu
Meu bem
Não apagarei a luz da lua
Se não tiver a certeza
Que o seu sorriso cor de beleza
Preencherá de vida a rua
Meu bem
Não amanhecerei do sonho enfim
Se não tiver a certeza
Que o beijo que me abre a fenda
Derramará seu mel em mim
Meu bem
Não quero enxugar o meu pranto
Se não tiver a certeza
Que o sólido véu do seu mistério
Cairá pro meu acalanto
Meu bem
Não queria estar aqui
Mas continuo não tendo a certeza
Que o vento de tanta beleza
Como um samba batendo a tristeza
Amenizará você em mim
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Lágrimas
Respiro e repito
Não menina
Não é lágrima
Meu olho é assim
É suor curtido
Caindo em teu colo
Penetrando o descaso
Afirmando o meu vicio
Respiro e repito
Não menina
Não é lágrima
Meu olho é assim
Desobedece e desafia
A ordem dos fatos
Transformando o meu mundo
Em doce absurdo
Carnaval sem ter fim
Respiro e repito
Não menina
Não é lágrima
Meu olho é assim
Torto e impróprio
No olhar mais devasso
Um sinistro palhaço
Presente tão raro
Gargalhando ao explodir
Não respiro
Repito
Sim menina
Sim menina
É lágrima
Um ultimo espasmo
Tatuando a tristeza
Marcando a saudade
Em um corpo vazio
Sim menina
É lágrima...
Não menina
Não é lágrima
Meu olho é assim
É suor curtido
Caindo em teu colo
Penetrando o descaso
Afirmando o meu vicio
Respiro e repito
Não menina
Não é lágrima
Meu olho é assim
Desobedece e desafia
A ordem dos fatos
Transformando o meu mundo
Em doce absurdo
Carnaval sem ter fim
Respiro e repito
Não menina
Não é lágrima
Meu olho é assim
Torto e impróprio
No olhar mais devasso
Um sinistro palhaço
Presente tão raro
Gargalhando ao explodir
Não respiro
Repito
Sim menina
Sim menina
É lágrima
Um ultimo espasmo
Tatuando a tristeza
Marcando a saudade
Em um corpo vazio
Sim menina
É lágrima...
terça-feira, 7 de setembro de 2010
Manhã de saudade
Nesse quarto
O Setembro se ilumina
E você tão agitada
Tão aflita
Esperando o barulho do dia
Mas se esquece que prometi
Ficar ao seu lado
Passar teu café amargo
É claro que lembro
Era assim que pedias
Vê se te aquietas
O dia explode la fora
Mas não tenho pressa
Só quero a preguiça
Do beijo exposto
Grudar em teu corpo
Até jorrar a saudade
Que andava escondida
No avesso do dia
Vê se te acalma
Vamos continuar assim
Chega pra cá
Perto de mim
Não era o que querias?
Mesmo sabendo
Que o meu samba tem prazo
Um sopro do acaso
Ao te reencontrar pela vida
O Setembro se ilumina
E você tão agitada
Tão aflita
Esperando o barulho do dia
Mas se esquece que prometi
Ficar ao seu lado
Passar teu café amargo
É claro que lembro
Era assim que pedias
Vê se te aquietas
O dia explode la fora
Mas não tenho pressa
Só quero a preguiça
Do beijo exposto
Grudar em teu corpo
Até jorrar a saudade
Que andava escondida
No avesso do dia
Vê se te acalma
Vamos continuar assim
Chega pra cá
Perto de mim
Não era o que querias?
Mesmo sabendo
Que o meu samba tem prazo
Um sopro do acaso
Ao te reencontrar pela vida
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Um samba a procura de uma boca
Eu sei
Que embora saibas
Em cada palavra
Fico pensando
Que ti fiz um samba
Pra depois rasgar
E depois acordar
Esperando a febre alimentar
Cada virgula que aprisiona
O meu sorriso
De adeus a ti entregar
Saindo sem dizer nada
Sobre mas um drama vulgar
Eu sei
Que embora saibas
Que o meu exagero
Vai se perder devagar
Até se achar
Em uma foto apagada
Pelo tempo memória
Que só o meu samba
Poderá recordar
Que só o meu samba
Poderá recordar
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