quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Santo Destino

Minha cabeça memoria explodindo
Na tarde quente o Janeiro vestindo
O azul proibido do santo destino
Na dor me descubro ainda menino

Não durmo mais o sono do quando
Esperando a noite com uma oração e um pranto
Guardando em meu peito a melancolia do anjo
Que me sangra inteiro do osso ao desengano

Onde será que começa esse véu
Rasgado em pedaços me perco inteiro
Esperança agora é como a luz que atravessa
E derrete todo um sol no meu olho festeiro

Ainda me afronta as perguntas e questões
Porque de querer,porque de se achar,porque de sair
Resposta não tenho agora na queda
Seguro no vento o desespero de ir
Me fecho em meu sorriso é só o que resta

A noite esperada agora esta aqui
Cobrindo o meu corpo no espaço de tudo
Sou eu e ela dançando no escuro
A canção como um hino no sonho absurdo
Marcando os meus passos me jogo no mundo