Respiro e repito
Não menina
Não é lágrima
Meu olho é assim
É suor curtido
Caindo em teu colo
Penetrando o descaso
Afirmando o meu vicio
Respiro e repito
Não menina
Não é lágrima
Meu olho é assim
Desobedece e desafia
A ordem dos fatos
Transformando o meu mundo
Em doce absurdo
Carnaval sem ter fim
Respiro e repito
Não menina
Não é lágrima
Meu olho é assim
Torto e impróprio
No olhar mais devasso
Um sinistro palhaço
Presente tão raro
Gargalhando ao explodir
Não respiro
Repito
Sim menina
Sim menina
É lágrima
Um ultimo espasmo
Tatuando a tristeza
Marcando a saudade
Em um corpo vazio
Sim menina
É lágrima...
A única vantagem de tanta dor, é poder transformá-la e poemas e canções.
ResponderExcluirÉ triste e bonito, deixar rolar a lágrima e assumir se ela insiste.Gosto muito de tudo que escreves!Beijos.
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