sábado, 2 de abril de 2011

Teresa

Deitada
Em nuvens tortas de pecado
Abrindo mão do sol que vai saindo
Acalenta a noite ao ti ver dormir
Em cada esquina esconde a despedida

Doida
Arruma o tempo como um capricho
Ao seu modo tudo é luz de Lua
Acumulando a sede em minha boca
Na eterna jura que se faz em mim

Nua
Na sombra Cidade viva é tão serena
Teu corpo gela ao me ver queimar
Devaneios loucos a me projetar
No pouco espaço lúcido do teu sorriso

Sonhando
Em tudo um pouco ainda é você
Retina pintada ao longe o que se vê
Teresa derramando um manto de prazer
Santa oração no vento ao amanhecer enfim

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